Por mais que surjam muitos questionamentos, existem sim, tratamentos para câncer de próstata. Seja por medo ou por desconhecimento, muitos homens optam por não conversar sobre a doença e, por consequência, não procuram ajuda médica quando necessário.

Essa falta de acompanhamento faz com que o câncer de próstata seja diagnosticado, em muitos casos, em estágios mais avançados. Portanto, é fundamental que homens com fatores de risco procurem assistência médica, impedindo que aconteçam maiores avanços em sua condição.

Neste artigo, descubra quais são os melhores e os principais tratamentos para câncer de próstata. Continue a leitura abaixo para conferir!

Câncer de próstata: como detectar?

(Imagem: UOL / Reprodução)

A próstata é uma glândula localizada logo abaixo da bexiga, envolvendo a parte superior da uretra. Dessa forma, a suspeita do câncer acontece de duas formas:

  • Exame de PSA: trata-se de um exame de sangue que mede a quantidade de Antígeno Prostático Específico (PSA), uma proteína produzida na próstata;
  • Exame de toque retal: avaliação específica do tamanho, textura e forma da próstata.

Quando algum estes exames está alterado, normalmente o médico indica a realização de ressonância magnética da pelve. De acordo com o resultado da ressonância, o médico pode indicar uma biópsia de próstata. A biópsia, atualmente, é o exame que confirma ou afasta um diagnóstico de câncer e que traz importantes informações para a decisão do tratamento. 

Há alguns fatores de risco e sintomas aos quais os homens devem ficar atentos. A idade avançada e o histórico de câncer na família são os principais fatores não-mutáveis a serem levados em consideração.

Outras condições como tabagismo, falta de exercício físico, alimentação desbalanceada, consumo excessivo de álcool e, principalmente, sobrepeso, também possuem grande influência nos diagnósticos de câncer de próstata.

A condição pode não apresentar nenhum sinal ou sintoma em suas fases iniciais, mas há alguns alertas que podem indicar câncer de próstata. São eles:

  • Sangue na urina;
  • Dificuldade e/ou demora na micção;
  • Incômodo ao urinar;
  • Aumento na frequência da micção;
  • Diminuição do jato de urina.

Esses sintomas podem indicar uma alteração em sua próstata, tornando-se mais “fácil” de detectar a doença. 

Além do câncer, o diagnóstico pode indicar a presença de alguma doença benigna na região, como prostatite e hiperplasia prostática, que, na maioria das vezes, é a causa dos sintomas urinários nos homens. 

Por isso, é essencial que em caso de qualquer sintoma já listado aqui, consulte um médico especializado para diagnosticar precisamente e prescrever os melhores tratamentos para câncer de próstata em cada caso.

Quais são os tratamentos para câncer de próstata?

Quando o câncer é diagnosticado nos Estádios I e II, fases iniciais da doença, há três tratamentos que podem ser realizados. São eles cirurgia, radioterapia e vigilância ativa. Confira abaixo cada um desses tratamentos para câncer de próstata:

Cirurgia

Conhecida como prostatectomia radical, a cirurgia é um dos principais tratamentos para câncer de próstata consiste na retirada total da próstata, das vesículas seminais e, por vezes, dos linfonodos regionais.

A cirurgia robótica é considerada uma evolução da técnica cirúrgica. Com o auxílio, é possível ter uma melhor visualização do campo operatório, o que ocasiona em maior precisão na retirada da próstata e menos sangramento no pós-operatório.

É importante ressaltar que a intervenção cirúrgica da retirada da próstata possui consequências, sendo as principais a disfunção erétil (10% a 60% dos casos) e a possibilidade de incontinência urinária grave (1 a 10%).

Radioterapia

Há duas formas de radioterapia para tratar o câncer de próstata. A primeira é a radioterapia externa, em que o tumor é enquadrado por meio de exames de imagem. Os raios são dirigidos com maior precisão, poupando ao máximo o reto e a bexiga.

Há também a radioterapia interna, conhecida como braquiterapia. Trata-se de um procedimento em que são introduzidas pelo reto sementes radioativas. As sementes são alojadas no interior da próstata e o processo todo acontece em um único dia, sem necessidade de internação hospitalar.

A radioterapia também tem riscos de incontinência e impotência sexual, além de possuir riscos diferentes como cistite e retite (alterações na bexiga ou reto como sangramento, incontinência entre outros).

Em alguns casos, quando se decide pela radioterapia, é necessário associar o uso de medicamentos para bloquear o hormônio masculino testosterona, portanto os pacientes podem apresentar efeitos adversos do uso dessa medicação também.

Vigilância ativa

A última técnica dos tratamentos para câncer de próstata é a observação vigilante, uma estratégia que tem ganhado espaço recentemente. Com o avanço de estudos acerca dos tumores de próstata, uma análise detalhada da condição do paciente permite separar tumores agressivos de tumores de evolução lenta, cuja presença não interfere na qualidade de vida dos pacientes.

Segundo estudos, tumores de evolução lenta compõem de 15% a 56% de todos os casos de câncer de próstata. Dessa forma, o protocolo de vigilância ativa é seguro em muitos casos de baixo risco (pacientes com PSA menor que 10, Gleason 6 na biópsia entre outros critérios) e atualmente é recomendado como a primeira opção nestes pacientes.

Entre em contato com o urologista Dr. Lucas Burttet

O Dr. Lucas Burttet é médico urologista especializado em cirurgia minimamente invasiva e robótica, sendo cirurgião certificado para realizar a técnica robótica desde 2015.

Atua no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e faz parte do corpo clínico dos hospitais Moinhos de Vento e Santa Casa de Porto Alegre.

Além disso, presta atendimentos particulares e por convênio em sua Clínica em Porto Alegre. O local oferece infraestrutura completa para consultas, avaliações e acompanhamento pós-operatório, além de estacionamento no local.

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