A hiperplasia prostática é uma doença que possui alta predominância em homens com mais de 50 anos de idade e, apesar de não ser um câncer, o tratamento deve ser feito corretamente e logo que o paciente é diagnosticado. 

O artigo de hoje tem o objetivo de esclarecer como identificar os principais sintomas da hiperplasia prostática e quais os tratamentos minimamente invasivos para a cura da doença.

Continue a leitura deste conteúdo abaixo e confira! 

Como identificar a hiperplasia prostática? 

A Hiperplasia prostática se define pelo aumento não canceroso da próstata em homens, com predominância em pacientes com mais de 50 anos de idade.

Por se tratar de um aumento benigno, é também chamada de Hiperplasia Benigna da Próstata

Esta condição pode atingir 25% dos homens na faixa dos 40 aos 49 anos e entre 70 e 80 anos essa taxa chega a 80%. 

Na maioria dos casos ela é do tamanho de uma noz, mas a glândula pode aumentar e chegar ao equivalente a uma bola de tênis.

A doença é silenciosa e, inicialmente, não manifesta muitos sintomas. Alguns pacientes, inclusive, afirmam não sentir nenhum tipo de sinal.

A HPB (Hiperplasia Prostática Benigna) pode provocar infecção urinária e, em casos mais avançados, evoluir e ocasionar em uma insuficiência renal. 

Entre os principais sintomas apresentados pelos portadores do quadro, podemos ressaltar:

  • Jato urinário mais fraco;
  • Dificuldade para começar a urinar;
  • Desenvolver o hábito de acordar à noite para urinar;
  • Presença de sangue na urina;
  • Interrupção involuntária da micção;
  • Urgência para urinar;
  • Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga – dor ou ardor para urinar.

Para diagnosticar a doença, o médico deve realizar uma entrevista com o paciente e conhecer o seu histórico familiar em relação às doenças na próstata.

A avaliação física (exame de toque) também é necessária. Para conclusão do diagnóstico, o profissional irá solicitar exames laboratoriais e de imagem, como: 

  • Exames de sangue, como ureia e creatinina, que permitem avaliar a função renal;
  • PSA (antígeno prostático específico), para facilitar a avaliação de possíveis tumores de próstata;
  • Urina tipo I para avaliar a presença de sangue ou infecção urinária;
  • Exames de imagem, como a ultrassonografia, que permite avaliar a forma e a densidade da próstata, bem como a presença de resíduo elevado de urina na bexiga após a micção.

Como tratar a hiperplasia prostática?

Especialistas indicam que apenas 30% dos casos necessitam de intervenção cirúrgica para tratamento da hiperplasia prostática benigna. 

A partir daí, geralmente são apresentados ao paciente métodos diferentes de tratamento: 

  • A cirurgia aberta, que é a prostatectomia suprapúbica;
  • A ressecção transuretral convencional, na qual é extraído o fragmento da próstata através da uretra.

Há também outros procedimentos que são minimamente invasivos, como o laser que vaporiza a próstata ou a cirurgia robótica para HPB.

O Dr. Lucas Burttet é especialista em procedimentos minimamente invasivos e utiliza diferentes técnicas, dependendo do caso do paciente. 

Entre elas, a ressecção endoscópica e vaporização com laser (Greenlight) para tratamento da hiperplasia prostática benigna em casos avançados.

Há riscos, embora relativamente pequenos, da ressecção endoscópica causar impotência e incontinência urinária. Nesse caso, as chances de diminuir a quantidade de esperma no momento da ejaculação são maiores, uma vez que parte dela seguirá para a bexiga.

Já a vaporização com laser (Greenlight), como o próprio nome assinala, vaporiza laser na glândula masculina e reduz o sangramento e o tempo de recuperação quando comparado à cirurgia tradicional. 

Uma desvantagem desta técnica é que não é retirado material para análise (anatomo patológico) como é feito na ressecção tradicional. 

Em compensação, há uma outra vantagem, que é a diminuição média do tempo de internação: de três dias do método antigo para, em média, um dia com o laser.

Para realizar o tratamento de maneira correta, consulte com um médico de confiança, que realmente entenda do assunto. Caso perceba sintomas similares aos mencionados, recorra ao profissional de forma imediata. 

O Dr. Lucas Burttet é urologista e especialista em procedimentos minimamente invasivos. 

Os atendimentos são realizados de forma particular e por convênio em Porto Alegre. Entre em contato e solicite um atendimento.