Existem algumas opções de tratamentos para câncer de bexiga, que é uma condição séria que afeta muitas pessoas ao redor do mundo.
Essa doença é dividida em três grandes classificações, atacando diferentes partes da bexiga. Dessa forma, os tratamentos para câncer de bexiga variam e são avaliados de acordo com múltiplos fatores.
Abaixo, iremos falar mais sobre o tratamento para essa condição e o trato urológico da região. Continue a leitura abaixo e confira!
Conheça os tratamentos para câncer de bexiga
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Os tratamentos para câncer de bexiga dependem de três importantes fatores. São eles: o estágio da doença, a gravidade dos sintomas apresentados e a saúde geral do paciente.
Portanto, é necessário ser feito um diagnóstico extenso da doença e uma análise comportamental do paciente para que então sejam avaliadas as técnicas.
Estágios do câncer de bexiga
Os tumores de bexiga podem ser pequenos e localizados ou grandes e profundos. O estágio (ou estadiamento) depende da avaliação por exames de imagem como ecografia e ressonância magnética e, principalmente, da biópsia, normalmente realizada por via transuretral (pelo canal da uretra). Neste procedimento é retirada toda a lesão, ou realizada biópsia de parte dela.
Conforme a análise desse material são indicados os tratamentos seguintes:
Ressecção Transuretral da bexiga
Se o tumor é identificado apenas na bexiga, sem afetar o músculo do órgão, é possível eliminá-lo por meio de um procedimento minimamente invasivo. Trata-se da Ressecção Transuretral (RTU) da bexiga, cirurgia que consiste na raspagem do tumor pela uretra, sem necessidade de cortes, e com o auxílio de uma minicâmera.
A RTU é comumente aplicada em estágios iniciais do câncer de bexiga, entre o Estágio 0 e o Estágio I.
Cistectomia parcial ou radical
A cistectomia consiste em uma cirurgia de retirada da bexiga. No caso da cistectomia parcial, trata-se da remoção de uma porção da bexiga. Já a cistectomia radical consiste na retirada completa do órgão.
Em geral, a cistectomia é considerada por médicos apenas quando existem muitos tumores na bexiga que não são possíveis de serem completamente retirados pela via uretral, ou quando o tumor já avançou na profundidade e afetou a musculatura da bexiga (Estadiamento T2). Em homens, a cistectomia total ou radical inclui a retirada da próstata, e em mulheres inclui normalmente a retirada do útero e ovários e parte interna da vagina.
Quimioterapia ou Imunoterapia Intravesical
Em casos iniciais, pode ser indicado aplicação de medicamentos na bexiga visando reduzir a chance de retorno da doença. A imunoterapia com a vacina BCG, e quimioterápicos como gencitabina, docetaxel ou outros, podem ser aplicados na bexiga com a colocação temporária de uma pequena sonda pela uretra.
Radioterapia
Já a radioterapia costuma ser indicada em casos de tumores mais agressivos ou em estágios avançados. O tratamento pode ser associado a quimioterapia e imunoterapia intravenosa visando buscar preservar a bexiga em casos específicos.
Quimioterapia ou Imunoterapia Sistêmica
Em casos avançados pode ser indicado uso de medicamentos pela veia, injetáveis, antes ou após cirurgia de cistectomia radical.
Em 2017, a ANVISA aprovou um novo medicamento para tratamento de câncer de bexiga, chamado de imunoterapia, que mostrou ser 30% mais eficaz que a quimioterapia em casos de pacientes em estágio avançado da doença.
Saiba mais sobre câncer de bexiga
Além de conferir os tratamentos para câncer de bexiga, é importante saber mais sobre a doença. O câncer de bexiga pode ser classificado em três tipos conforme as células do órgão que sofreram alterações:
- Carcinoma de células de transição: mais comum e inicia no tecido interno da bexiga;
- Carcinoma de células escamosas: atinge as células delgadas e planas que podem surgir na bexiga após prolongada infecção ou irritação;
- Adenocarcinoma: inicia nas células glandulares (de secreção) que podem se formar na bexiga após irritação ou inflamação prolongadas.
Os principais sintomas do câncer de bexiga estão relacionados a problemas de urina. Entre eles, estão: alterações na micção, frequência de dores, fluxo e sangue na urina (hematúria).
É válido ressaltar que qualquer diagnóstico deve ser realizado por um médico urologista, especialista na área para diagnóstico e tratamento das doenças do trato urinário em homens e em mulheres também, bem como do sistema reprodutor masculino.
É esse profissional que terá um amplo conhecimento sobre o diagnóstico e o tratamento de condições relacionadas aos rins, bexiga, uretra, próstata e órgãos reprodutivos masculinos.
Entre em contato com o urologista Dr. Lucas Burttet
O Dr. Lucas Burttet é médico urologista especializado em cirurgia minimamente invasiva e robótica, sendo cirurgião certificado para realizar a técnica robótica desde 2015.
Atua no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e faz parte do corpo clínico dos hospitais Moinhos de Vento e Santa Casa de Porto Alegre.
Além disso, presta atendimentos particulares e por convênio em sua Clínica em Porto Alegre. O local oferece infraestrutura completa para consultas, avaliações e acompanhamento pós-operatório, além de estacionamento no local.
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