Você sabe o que fazer com o PSA elevado após prostatectomia radical? Quando ocorre esse aumento, nem sempre sabemos o que isso pode significar, ou se é um indicador de que o câncer de próstata tenha voltado a atingir o paciente.

De modo geral, o PSA deve diminuir alguns meses após a prostatectomia radical e geralmente é recomendado realizar o exame pelo menos entre 6 a 8 semanas após a cirurgia.

Neste artigo, vamos esclarecer algumas dúvidas sobre o que fazer com o PSA elevado após a cirurgia de prostatectomia radical. Continue a leitura!

O que fazer com o PSA elevado após a prostatectomia radical? 

Se o paciente apresentar algum nível de PSA elevado após a realização da prostatectomia radical, é preciso ir até um médico de confiança para esclarecimento do quadro.

O esperado é que depois da cirurgia de prostatectomia radical o PSA fique zerado (geralmente os laboratórios descrevem o valor como “<0,04”). Sempre que surgir alteração no exame, a primeira medida a se fazer é repetir o teste, para confirmação do valor.

Em algumas situações, o PSA pode permanecer em valores baixos por muito tempo, sem isso significar recorrência ou persistência do tumor.

Quando o PSA elevado mostra-se persistentemente com esse nível de alteração, pode ser sinal de persistência ou recorrência do tumor. 

Nestes casos, o médico urologista pode indicar a realização de novos exames como a ressonância ou PET-Tomografia, além de calcular a velocidade do PSA elevado para esclarecer se há persistência de doença junto à área da próstata ou à distância (metástases). 

Com base nesses aspectos é definido o tratamento. Neste momento, pode ser recomendado também avaliação conjunta com um médico oncologista e radioterapeuta de acordo com a indicação do urologista.

O paciente deve sempre ser avaliado de maneira individual, para uma posterior condução de tratamentos. Vale lembrar que cada tratamento deve ser personalizado de acordo com as necessidades do paciente.

Como funcionam os índices?

Depois de compreender o que fazer com o PSA elevado após a cirurgia de prostatectomia radical, vamos entender como funcionam esses índices. 

Primeiramente, a prostatectomia é um procedimento cirúrgico indicado para pacientes que apresentam o câncer de próstata localizado, ou seja, que possuem a doença confinada na próstata e dentro dos limites da cápsula prostática.

Estima-se que mais de 70% dos pacientes tratados exclusivamente pela cirurgia radical não sofrem mais com a doença. No entanto, por mais que os índices sejam extremamente positivos, é importante monitorar o paciente ao longo dos anos.

Dessa forma, o antígeno prostático específico, popularmente conhecido pela sigla PSA, é um dos exames mais importantes, realizados em pacientes para monitorar o desenvolvimento de câncer de próstata.

Homens que não possuem câncer de próstata costumam apresentar níveis de PSA menores que os valores de referência para sua idade (valores estes que variam de 2,5 a 6,5 nanogramas por mililitro de sangue). 

Todos os valores acima destes pontos de corte levantam a suspeita do câncer de próstata e geralmente levam o urologista a recomendar exames adicionais, como a ressonância magnética ou a biópsia de próstata.

Sendo assim, caso você tenha o PSA elevado após a prostatectomia radical, vale lembrar que é essencial a consulta com um médico urologista para a revisão dos exames, pois somente ele poderá detectar (ou não) alterações mais específicas no exame.

Com especialização em Urologia e foco no atendimento de uro-oncologia, o Dr. Lucas Burttet tem vasta experiência em cirurgia robótica, realizando atendimentos particulares e por convênio em Porto Alegre.

Durante sua formação, dedicou-se ao treinamento específico em cirurgia por vídeo laparoscopia e robótica, sendo cirurgião certificado para realizar a técnica robótica desde 2015. 

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