É importante saber mais sobre os tratamentos para o câncer de próstata. Em casos mais avançados, é comum ser recomendado por médicos o procedimento cirúrgico conhecido como prostatectomia. Existem duas opções principais dentro deste tratamento: a simples e a radical.
Sendo assim, a prostatectomia é um procedimento cirúrgico realizado para tratar o câncer de próstata. E, neste artigo, explicaremos sobre essas diferenças para você entender mais sobre um dos tratamentos mais eficientes para essa condição.
Continue a leitura abaixo e saiba mais sobre essa técnica, que pode contar com o auxílio de robôs. Confira!
O que é prostatectomia?
Quando falamos de problemas de próstata, são duas as principais condições que podem acometer em homens: o câncer de próstata e a hiperplasia.
É válido destacar que o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer que mais leva os homens ao óbito no país. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que entre 2023 a 2025, os tipos de câncer mais frequentes em homens serão de pele, com 102 mil (29,9%) casos novos, câncer de próstata, com 72 mil (21,0%) e de cólon e reto, com 22 mil (6,4%).
Assim, podemos concluir que, mesmo com as campanhas de conscientização realizadas todos os anos, há ainda inúmeros homens que não buscam fazer o exame de prevenção, o exame de próstata.
Apesar de ainda ser um tabu, a taxa de incidência de aumento benigno da próstata pode chegar a 90% após os 80 anos, sendo uma das condições mais comuns com o avanço da idade de homens.
Por isso, é essencial entender quais são os melhores tratamentos para essa doença. Entre os tratamentos, o mais indicado e recomendado é a prostatectomia. Ela pode, ainda, ser dividida entre radical e simples, como já citado acima.
A prostatectomia consiste na retirada completa ou parcial da próstata, das vesículas seminais e, por vezes, dos linfonodos regionais. Sua indicação depende principalmente do estágio da condição que está sendo tratada, seja ela um câncer de próstata ou hiperplasia benigna de próstata.
O procedimento cirúrgico pode ser feito de diversas maneiras. O método tradicional e mais antigo consiste na cirurgia aberta, em que é feita uma grande incisão no abdômen para ter acesso à região da próstata.
Porém, esse procedimento, é atualmente realizado majoritariamente por laparoscopia, pois é menos agressivo do que a cirurgia aberta porque a intervenção é realizada por meio de pequenas incisões e mediante a inserção de uma câmara e instrumentos especiais no interior do abdômen.
Desta maneira, a prostatectomia por cirurgia laparoscópica, permite minimizar possíveis complicações, como as perdas de sangue, para além de exigir menos tempo de internamento hospitalar e acelerar a recuperação do doente.
Por conter menor sangramento que uma cirurgia aberta, a cirurgia laparoscópica conta com uma maior visibilidade ao cirurgião e resulta em um pós-operatório mais tranquilo para o paciente, sendo menos invasiva e menos dolorida.
Qual a diferença entre a simples e a radical?
Dentro da prostatectomia, há duas classificações: simples e radical. A sua diferença confere a percentagem da retirada de próstata. Entenda abaixo:
Prostatectomia radical
A radical é uma cirurgia mais abrangente, pois é realizada a remoção total da próstata, incluindo as vesículas seminais adjacentes. Esse procedimento cirúrgico costuma ser indicado quando há a presença de um tumor na próstata, principalmente em estágios iniciais, sem a presença de metástase.
A prostatectomia radical também pode fazer parte de um tratamento chamado de “multi-modal”, quando o tumor é mais agressivo e requer geralmente a realização de radioterapia e tratamento medicamentoso, além da cirurgia.
Prostatectomia simples
Já a simples consiste na retirada parcial da glândula, sendo um tratamento indicado para pacientes com próstatas muito grandes, geralmente acima de 100 gramas.
É o caso de hiperplasia prostática benigna, condição que acomete 50% da população masculina acima de 50 anos. O procedimento simples (ou parcial) mantém a cápsula da próstata, sendo retirado apenas partes do tecido da glândula. Além de permitir menos sangramentos, menos tempo de sonda e retorno do paciente mais rápido às atividades normais.
Vale destacar, ainda, que a escolha entre a prostatectomia simples e a radical depende de vários fatores, incluindo o estágio e a agressividade do câncer, a presença de metástases e as preferências individuais do paciente. Portanto, é essencial discutir todas as opções com um médico especialista em urologia para tomar a decisão mais adequada.
Entre em contato com o urologista Dr. Lucas Burttet
O Dr. Lucas Burttet é médico urologista especializado em cirurgia minimamente invasiva e robótica, sendo cirurgião certificado para realizar a técnica robótica desde 2015.
Atua no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e faz parte do corpo clínico dos hospitais Moinhos de Vento e Santa Casa de Porto Alegre.
Além disso, presta atendimentos particulares e por convênio em sua Clínica em Porto Alegre. O local oferece infraestrutura completa para consultas, avaliações e acompanhamento pós-operatório, além de estacionamento no local.
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